A quantidade de mulheres que é dispensada durante a gravidez dos seus empregos é assustadora. Apesar dos mecanismos legais que procuram evitar tais abusos, a verdade é que oficiosamente as mulheres continuam a ser despedidas porque a licença de maternidade não será lucrativa para as entidades empregadoras.
Acredito que o contexto de crise agrave a situação, mas a verdade é que a desvalorização da maternidade está enraizada na mentalidade de um País que goza com o facto de que uma das suas ministras está grávida. É a mentalidade que temos e que, como se tem visto, continuaremos a ter.
Mas depois, todos lamentam a taxa de natalidade que é a mais baixa das últimas décadas. Decidam-se, meus/minhas caros/as: uma coisa não é possível sem a outra.
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