terça-feira, 11 de setembro de 2012

Recado a Gaspar


E leva os amigos


2 comentários:

Anónimo disse...

Entre as medidas hoje apresentadas a mais justa e mais eficaz será a redução das pensões acima dos 1500 euros (brutos) entre os 3.50% e os 10%. Quem aufere estes valores, e mesmo outros inferiores, nunca descontou o suficiente para auferir tais valores. O país não pode manter os jovens no desemprego para pagar reformas deste calibre porque alguém no passado fez mal as contas.
Aliás se a cidadania fosse inteligente não só contestava certas medidas como apoiava activamente outras. Não é fácil para um governo tomar esta medida pois pessoas que auferem reformas deste calibre são opinion makers influentes na sociedade e vão aproveitar todas as oportunidades para difamar este governo sob falsos pretextos sem revelarem que foram vítimas desta medida.
Seria inteligente surgir uma ONG capaz de contestar um governo nas ruas bem como apoiá-lo da mesma forma, publicamente e na rua, em medidas concretas benéficas para o país mas que fossem difíceis de implementar por contrariarem lobbys poderosos.
Porque há-de um governo contrariar certos lobbys se os mesmos conseguem colocar os eleitores contra si por estes não serem capazes de reconhecerem que seriam beneficiados.

amsf

Anónimo disse...

Nos próximos dias assistiremos às manobras das classes altas no sentido de usar o povo para tentar forçar o governo a retroceder nalgumas destas medidas, especialmente naquelas que atingem as classes altas (maior tributação dos sinais exteriores de riqueza, irs significativamente mais elevado para salários superiores a 100.000 euros, maior tributação das mais valias imobiliárias e mobiliarias, corte nas reformas superiores a 1500 euros, etc).
No contexto actual os únicos que tem sérios motivos para se manifestarem são os desempregados e especialmente os desempregados jovens! Os outros foram beneficiários e cúmplices da orgia dos últimos 20 anos, uns muito mais do que outros.

amsf