terça-feira, 5 de abril de 2011

A Crise não chegou à Madeira

No Domingo à noite, a Rotunda do Infante foi lugar perigoso para uma condutora incauta como eu. É verdade que o FCP tinha acabado de ficar às escuras no Estádio da Luz (que não se aguentou à bronca e tratou de esclarecer o quanto estas coisas têm de desportivismo - Sancho, anda cá ver isto). Mas, que raios, eu estou na Madeira, cansada e o trânsito às dez da noite não costuma ser coisa complicada. 
De repente estou rodeada de gente (??) aos urros, carros que não andam mas saracoteiam a estupidez dos/das seus/suas ocupantes. E de nada serve buzinar contra a acefalia generalizada porque, como sempre, a mão na buzina a ver quem é que berra mais estava em alta. O meu singelo e irritado protesto limitou-se ao ato desligar o motor, praguejar contra todas aquelas criaturas e desejar-lhes uma ida à casa-de-banho tão incómoda quanto aqueles infindáveis minutos foram para mim. E que raio, que ninguém se atreva a reclamar sobre o preço do gasóleo e afins. É que a crise, a atestar por aquela dantesca noite, ainda não chegou à Madeira.

1 comentário:

Sancho Gomes disse...

A Águia Imperial te mau perder (não está habituada). Mas os vândalos vêm sempre do Norte!