em que se espera impacientemente pela segunda.
Num ano particularmente difícil, inaugurei a rubrica lullaby de domingo porque os queria mais longos. Porque as segundas eram o começo de algo difícil, num ambiente de trabalho que detestei. Muda-se o ser, muda-se a confiança* e gosto do início dos domingos, na maior parte das vezes o único dia que temos verdadeiramente para nós. Mas depois, de vez em quando, há domingos assim. Demasiado longos porque não são nossos. E em vez de uma lullaby, preciso de duas (ou três). Uma que seja extraordinária, para que o domingo finalmente passe e chegue a segunda, e com ela chegues tu também - e depois podia ser feriado.
*Camões.
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