Não será novidade; contudo, continua a surpreender a desfaçatez com que se perpetua velhos hábitos. De uma piedosa mulher que deixa a sua herança a uma instituição que acreditou dar seguimento à sua vontade resta este processo, que veicula uma tentativa de não prestar contas a ninguém em relação ao cumprimento da vontade da senhora em questão.
A sofreguidão é mesmo um dos flagelos desta instituição que se preocupa muito mais em contabilizar os talentos em ouro que conserva do que dar largas à doutrina que prega. E não me venham com o blá blá de que consoladamente prestarão contas a Deus. As contas deviam ser apresentadas aqui mesmo, aos/às que doam, aos/às que contribuem, aos/àsque ainda se identificam com uma instituição apodrecida (e mesmo os/as que não se identificam mas são obrigados/as a responder). São o mesmo tipo de gente que supostamente foi varrida há dois mil anos atrás. Quantos vendilhões expulsaria Jesus Cristo ao pontapé dos templos erigidos em seu nome?
Sem comentários:
Enviar um comentário