"(...) chegara a hora de enrolar o papiro dos acontecimentos do dia, com todos os seus problemas, impressões, tristezas e alegrias."
Virginia Woolf
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ai, minha vida!
"- Professorááááááá, dê-me o número do 112, a Jéssica está mal!!!!!!"
"- Diz, aqui, no exercício da produção de escrita, que o texto deve ter, no mínimo, 110 palavras. Professora, pode ser umas palavras quaisquer?"
Não quero confortá-la a despropósito, mas já reparou que há uma potência filosófica nos dois casos. Cheira a dissertação de mestrado dentro de uma semiologia do Caos. O problema da revolta paradigmática levada a cabo, dentro dos termos kuhnianos, por uma "ciência extraordinária", radicalmente extraordinária, já que ainda não teria iniciado o tempo da reflexão. Uma ciência do puro impulso, do selvagem que acerta "sem querer".
2 comentários:
Não quero confortá-la a despropósito, mas já reparou que há uma potência filosófica nos dois casos. Cheira a dissertação de mestrado dentro de uma semiologia do Caos. O problema da revolta paradigmática levada a cabo, dentro dos termos kuhnianos, por uma "ciência extraordinária", radicalmente extraordinária, já que ainda não teria iniciado o tempo da reflexão. Uma ciência do puro impulso, do selvagem que acerta "sem querer".
Eu acredito mais que seja um exercício de retórica...
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