Em função do desafio lançado pela Joana Lopes:
A televisão nunca foi coisa pacífica lá em casa. Um progenitor rigoroso apartava-me da maioria das séries de culto, dos filmes provocadores, das novelas apetitosas. A maior parte dos títulos evocados foram vistos aos solavancos, com episódios perdidos e contados oralmente no dia seguinte na escola, ou episódios interrompidos brutalmente porque descoberta, porque o meu Pai chegava a casa e tinha que correr para o quarto e fingir que fazia outra coisa qualquer. Muitos delas foram visionadas na pontinha do sofá, com o som muito baixo para poder ouvir a chave na fechadura, ou na rua pela janela que ficava em frente à televisão. Lembro-me que prometia que quando fosse grande veria todas as novelas brasileiras que pudesse. Agora posso e não as vejo, porque também me parece que eram outras as novelas e outro o travo. Aqui ficam as memórias: das mais antigas para as mais recentes:
1 - Sítio do Pica-pau Amarelo (dispensa apresentações);
2 - Ana dos Cabelos Ruivos (vi em desenho animado e em série com protagonistas de carne e osso);
3 - Eu, Cláudio (sempre tive predilecção por estas séries históricas. Anos depois comprei o livro e devorei-o).
4 - Macgyver - esta é das tais. Passava aos sábados, por hora do almoço, altura em que o meu Pai chegava a casa. Alguns episódios chegava mais cedo e lá perdia o fim. A meio do episódio geralmente tirava o som, para poder ficar mais atenta aos ruídos circundantes.
5 - Pantanal - a única que o meu Pai gostava efectivamente de ver e por isso eu própria vi muito poucos episódios. Mas achava que gostaria de ter visto muitos mais...
6 - Hercule Poirot - esta era consensual e nunca fez parte das interdições.
7 - Twin Peaks - nem pensar! Lembro-me que estava no 9.º ano e a maior parte dos episódios apenas via a primeira parte.
8 - Clarissa - série baseada na obra de Samuel Richardson, que procurei durante muito tempo, de tal forma fiquei impressionada com a série. Nunca encontrei.
9 - Orgulho e Preconceito - encontro imediato com Colin Firth e que dispensa mais explicações.
10 - Absolutamente Fabulosas - e eram/são. Fazia por não perder um episódio que fosse.
11 - Seinfeld - adorava. Não dormia até ver o episódio do dia.
12 - Ally Macbeal - que tenho tido o prazer de continuar recordar com a fox. Aquando do aparecimento da série em Portugal, na TVI (se não estou em erro), lembro-me de colocar o despertador para a poder ver no horário indecente em que era transmitida.
13 - A Muralha - Gostava de rever, se bem que alguns episódios eram absolutamente angustiantes.
14 - Will and Grace - adoro aquelas personagens idiotas.
15 - Roma - se perdesse um episódio, ficava (quase) doente.
16 - Sete Palmos de Terra - ainda hoje, considero-a a melhor série de sempre. Genial!
(depois, ainda me lembrei de Black Adder, de que também sou fã e que espero que venha a constar da minha parca dvdteca).
A partir daqui, continue quem quiser (a começar pel@s restantes escribas deste blog).
A televisão nunca foi coisa pacífica lá em casa. Um progenitor rigoroso apartava-me da maioria das séries de culto, dos filmes provocadores, das novelas apetitosas. A maior parte dos títulos evocados foram vistos aos solavancos, com episódios perdidos e contados oralmente no dia seguinte na escola, ou episódios interrompidos brutalmente porque descoberta, porque o meu Pai chegava a casa e tinha que correr para o quarto e fingir que fazia outra coisa qualquer. Muitos delas foram visionadas na pontinha do sofá, com o som muito baixo para poder ouvir a chave na fechadura, ou na rua pela janela que ficava em frente à televisão. Lembro-me que prometia que quando fosse grande veria todas as novelas brasileiras que pudesse. Agora posso e não as vejo, porque também me parece que eram outras as novelas e outro o travo. Aqui ficam as memórias: das mais antigas para as mais recentes:
1 - Sítio do Pica-pau Amarelo (dispensa apresentações);
2 - Ana dos Cabelos Ruivos (vi em desenho animado e em série com protagonistas de carne e osso);
3 - Eu, Cláudio (sempre tive predilecção por estas séries históricas. Anos depois comprei o livro e devorei-o).
4 - Macgyver - esta é das tais. Passava aos sábados, por hora do almoço, altura em que o meu Pai chegava a casa. Alguns episódios chegava mais cedo e lá perdia o fim. A meio do episódio geralmente tirava o som, para poder ficar mais atenta aos ruídos circundantes.
5 - Pantanal - a única que o meu Pai gostava efectivamente de ver e por isso eu própria vi muito poucos episódios. Mas achava que gostaria de ter visto muitos mais...
6 - Hercule Poirot - esta era consensual e nunca fez parte das interdições.
7 - Twin Peaks - nem pensar! Lembro-me que estava no 9.º ano e a maior parte dos episódios apenas via a primeira parte.
8 - Clarissa - série baseada na obra de Samuel Richardson, que procurei durante muito tempo, de tal forma fiquei impressionada com a série. Nunca encontrei.
9 - Orgulho e Preconceito - encontro imediato com Colin Firth e que dispensa mais explicações.
10 - Absolutamente Fabulosas - e eram/são. Fazia por não perder um episódio que fosse.
11 - Seinfeld - adorava. Não dormia até ver o episódio do dia.
12 - Ally Macbeal - que tenho tido o prazer de continuar recordar com a fox. Aquando do aparecimento da série em Portugal, na TVI (se não estou em erro), lembro-me de colocar o despertador para a poder ver no horário indecente em que era transmitida.
13 - A Muralha - Gostava de rever, se bem que alguns episódios eram absolutamente angustiantes.
14 - Will and Grace - adoro aquelas personagens idiotas.
15 - Roma - se perdesse um episódio, ficava (quase) doente.
16 - Sete Palmos de Terra - ainda hoje, considero-a a melhor série de sempre. Genial!
(depois, ainda me lembrei de Black Adder, de que também sou fã e que espero que venha a constar da minha parca dvdteca).
A partir daqui, continue quem quiser (a começar pel@s restantes escribas deste blog).
1 comentário:
Gostei muito de "Roma" :)
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