Sob um sol tardio, conversamos sobre a nossa cidade. Do que foi - essencialmente das memórias de meninice - e do que é. Relembro que naquele exacto espaço, há muito tempo, frequentava com a minha Mãe uma oficina de automóveis, igual a tantas outras naquele espaço. Agora não. Limpou-se a zona, engalanou-se o espaço em que o sol é convidado a entrar e desafiar a cor amarelo ocre do Museu que orgulhosamente enfrenta o mar e que encerra a rua.
Elejo espaços de eleição (vide este outro) de quando em vez e, se calhar por neste ter testemunhado uma trilogia perfeita - um magnífico pôr-do-sol, uma Razão maliciosamente empacotada (ah, como gostava de enviar alguns pacotes a DM) e um Morpheu que me inspirou um fim de semana em Setembro - também passou a ser, de certo modo, um outro espaço que transcende a Ilha e a lança para fora do mundo. E estas visitas esporádicas têm a graça de me suspender e projectar no mar. Preciso crer nestes espaços, cada vez mais. Para que a Ilha não se torne irrespirável.
(fotografia de Lucia Alderighi Stringi roubada aqui)
Elejo espaços de eleição (vide este outro) de quando em vez e, se calhar por neste ter testemunhado uma trilogia perfeita - um magnífico pôr-do-sol, uma Razão maliciosamente empacotada (ah, como gostava de enviar alguns pacotes a DM) e um Morpheu que me inspirou um fim de semana em Setembro - também passou a ser, de certo modo, um outro espaço que transcende a Ilha e a lança para fora do mundo. E estas visitas esporádicas têm a graça de me suspender e projectar no mar. Preciso crer nestes espaços, cada vez mais. Para que a Ilha não se torne irrespirável.
(fotografia de Lucia Alderighi Stringi roubada aqui)
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