quinta-feira, 10 de abril de 2008

Quase

Um pouco mais de sol - eu era brasa. Um pouco mais de azul - eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe de asa... Se ao menos eu permanecesse aquém... (...) Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí... Hoje, de mim, só resta o desencanto Das coisas que beijei mas não vivi... Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu vinha reclamar por isto andar paradito. Mas sempre que entro aqui dou de caras com a esfinge gorda e fico deliciado.

Anónimo disse...

Nem mais.

Perfeito.