Há bué da tempo havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil,e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas. Cinderela, Cinde prós amigos, parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar uns mailes.
Perante tal desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes. É então que a Cinde toma conhecimento da alta desbunda que ía acontecer. A garina curtiu a ideia mas as chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou verdadeiramente passadunte, mas depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana, e ela ficou uma granda febra. No entanto, só podia afiambrar-se de tal cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi prá borga sempre a abrir.
Ao entrar topou com um mano cheio de papel que era bom comó milho e que também a galou. Passou-se dos carretos! Desbundaram toda a noite até que, ao ouvir das 12, ela teve que bazar. O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cinde.
No dia seguinte, com uma alta fezada, andou à procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, para ganda desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam a modos que ajuntar-se. Mas mesmo assim, a garina e o chavalo foram bueréré de felizes!!!!"
terça-feira, 15 de abril de 2008
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3 comentários:
Baril! Bué podre este texto. gramei.
Também curti bué da cena!
Excelente.
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