Vai absolutamente ao encontro da conversa que tive com Nefertiti na passada quinta-feira, antes de embriagarmo-nos com vinho, música e mais conversa. ;)
calma, nós não nos embriagámos! até porque tínhamos que conduzir. o único excesso que cometi foi o ar mastigável que tive que ingerir!! maldito fumo : ))
Ser gente, ser maralha, não é nada por aí além. Mai importante é ser pessoa, com dignidade própria e capacidade de pensar de forma adulta. O grande problema do feminismo é que não consegue libertar-se de formas primárias de pensamento e, por essa via, promover a eterna menoridade da mulher.
PS- Releio o meu texto anterior e vejo nele traços típicos do discurso religioso, a defender que a dignidade e a maioridade da mulher atinge-se no lar, a cumprir a sua sagrada missão de esposa e de mãe. Juro que nada está mais nos antípodas do meu pensamento. O que eu defendo é que a mulher, como o homem, é livre, quando é livre, quando escolhe de forma incondicionada o seu caminho. sem submissão aos dogmas de uma qualquer ideologia.
Não sei de que feminismo fala Funes. Não é ironia, não sei mesmo. O que eu conheço e que me parece ser aqui defendido é, precisamente, um feminismo pela autonomização da mulher (e do homem) face a ideologias, dogmas, práticas – patriarcais. Mas isso só se consegue pela denúncia dessas normas patriarcais. Mas não se trata de colar à realidade chaves de pensamento ou comportamento. O feminismo faz-se no dia-a-dia; faz-se em relação com o outro. O feminismo não é procurar objectos de denúncia. É o questionar da realidade. E a autonomização, a liberdade que Funes fala, é inseparável desse questionamento.
"O que eu defendo é que a mulher, como o homem, é livre, quando é livre, quando escolhe de forma incondicionada o seu caminho. sem submissão aos dogmas de uma qualquer ideologia." Funes vou guardar : )
9 comentários:
Vai absolutamente ao encontro da conversa que tive com Nefertiti na passada quinta-feira, antes de embriagarmo-nos com vinho, música e mais conversa. ;)
calma, nós não nos embriagámos! até porque tínhamos que conduzir.
o único excesso que cometi foi o ar mastigável que tive que ingerir!! maldito fumo : ))
Ser gente, ser maralha, não é nada por aí além. Mai importante é ser pessoa, com dignidade própria e capacidade de pensar de forma adulta. O grande problema do feminismo é que não consegue libertar-se de formas primárias de pensamento e, por essa via, promover a eterna menoridade da mulher.
PS- Releio o meu texto anterior e vejo nele traços típicos do discurso religioso, a defender que a dignidade e a maioridade da mulher atinge-se no lar, a cumprir a sua sagrada missão de esposa e de mãe.
Juro que nada está mais nos antípodas do meu pensamento. O que eu defendo é que a mulher, como o homem, é livre, quando é livre, quando escolhe de forma incondicionada o seu caminho. sem submissão aos dogmas de uma qualquer ideologia.
Não sei de que feminismo fala Funes. Não é ironia, não sei mesmo. O que eu conheço e que me parece ser aqui defendido é, precisamente, um feminismo pela autonomização da mulher (e do homem) face a ideologias, dogmas, práticas – patriarcais. Mas isso só se consegue pela denúncia dessas normas patriarcais. Mas não se trata de colar à realidade chaves de pensamento ou comportamento. O feminismo faz-se no dia-a-dia; faz-se em relação com o outro. O feminismo não é procurar objectos de denúncia. É o questionar da realidade. E a autonomização, a liberdade que Funes fala, é inseparável desse questionamento.
Subscrevo, na íntegra, o comentário da Cuscavel.
Tem sentido a expressão... seguramente porque a ironia é o instrumento ideal para expôr injustiças...
Mas... porque muita gente não compreende o que quer dizer feminismo... aqui vai... coisa de dicionário mesmo:
Feminismo: "do Lat. femina - sistema que preconiza a igualdade de direitos entre a mulher e o homem".
simples simples simples...
E não há muito mais que dizer, pois não?
(até me apetece pedir desculpas pelo comentário básico, óbvio... descaído na banalidade... O que é que dizem sobre a lei da gravidade mesmo?)
Caro Nuno:
O seu comentário é exactamente como os nossos posts sobre esta temática: é absolutamente necessário repetir- ;)
Gostamos de o ter por cá.
Saiu-se! O rapaz das fotos das casas dos outros. Ainda há esperança em Mértola. Olarecas.
tão bem dito:
"O que eu defendo é que a mulher, como o homem, é livre, quando é livre, quando escolhe de forma incondicionada o seu caminho. sem submissão aos dogmas de uma qualquer ideologia."
Funes
vou guardar : )
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