Ainda que as urnas por cá tenham revelado que se prefere esconder a miséria do que resolvê-la, é absolutamente escandaloso que as mulheres madeirenses sejam e - pior que isso - consintam na discriminação e alienação democrática em curso.
Estamos perante uma questão de saúde pública, não perante um espectaculozinho qualquer para estrangeiro ver e o argumento evocado é, no mínimo, ridículo (ponderemos as verbas que são gastas em cerimónias e eventos bacocos e provavelmente o orçamento não seja assim tão impeditivo). Há anos que me parece indecoroso que determinadas áreas (pensemos, por exemplo, no desporto regional) sejam privilegiadas relativamente a outras bem mais prementes. Mas obviamente, as escolhas pautam-se pelos aplausos e sorrisos. Quanto ao eleitor, é preciso é mantê-lo razoavelmente contentinho e pouco informadinho.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Sentir na pele o peso da palavra dos outros.
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9 comentários:
Mulher madeirense
gostei que tivesses escrito este post.
Em Pxo há uma nova rotunda para inaugurar.
mas, Woman, ainda não deste conta que esta sociedade (madeirense) tem como modelo a antiga Esparta!
Não me parece.
O modelo é o do resto do pais. O modelo do pensamento único.
Está explicado (detesto quando não me sei explicar). Explicação subjectiva, claro. Digo eu que sou cidadã do mundo. Não gosto de bairrismos,regionalismos, nacionalismos...tudo pensamento único.
A realidade desportiva foi apenas um exemplo.
É inadmissível que o coro de protestos relativamente à situação seja tão ameno.
eu não gosto quando eu falo de alhos e depois vem alguém que pega no mesmo assunto para falar de bugalhos... como se fosse uma verdade única.
WOAB,
desta vez tenho que te reconhecer a razão. É patética a tomada de posição mas mais patético é o argumento. Como sabes, abomino a lei, bem como o que ela permite. Mas não posso aceitar que uma lei da república não seja aplicada na RAM. Ainda para mais com aquele argumento financeiro! Haja limite às tontarias...
Ufa! Ao fim de 500 e não sei quantos posts, dás-me a RAZÃO: homem, só me dás trabalho!
Ai sim, Nefertiti?
Então diz-me lá, se faz favor, qual é(era) o ideal educativo espartano?...e em que medida se reflecte/projecta/manifesta nessa confusão entre alhos e bugalhos.
Pois eu não gosto é de infantilizações do pensamento.
Poupa-me!
Chiça, que isto por aqui ferve! Vou já embora!«...
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