Percebo a gravidade do meu estado quando olho para o relógio que assinala 22h e 40 minutos e penso que é tarde.
A gravidade ainda é mais acentuada pelo facto de estarmos em véspera de feriado e supostamente não ter que acordar tão cedo.
O funcionário da reprografia* diz-me que a culpa é da idade. Eu acredito.
* Esquecimentos e paragens cerebrais animam o nosso relacionamento. Eu esqueço e ele ampara o jogo, claro. Sem a preciosa ajuda do dito, estaria perdida.
PS: Cedo aprendi que a sobrevivência de um docente depende em grande parte dos funcionários da reprografia. E eu tenho tido sorte.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Mademoiselle de La Palisse em noite de Quarta
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4 comentários:
"Cedo aprendi que a sobrevivência de um docente depende em grande parte dos funcionários da reprografia. E eu tenho tido sorte."
Evidentemente!
Eu também aprendi cedo que, ao contrário do que me ensinaram nas cadeiras de Direito Constitucional, o verdadeiro titular do poder legislativo em Portugal era o tipógrafo da Imprensa Nacional
a minha sobrevivência depende mais dos funcionários do bar, e, quando conquistados, a minha vida é um mar de rosas ; ))) bjs
No fundo, há corrupção entre docentes e funcionários de reprografia...
RPS, ainda hoje me lembrei deste post. A porcaria da máquina entupiu-se logo às 8:15 da matina. O meu querido funcionário só dizia que não percebia porquê. Eu associei logo a uma espécie de castigo divino por causa deste post.
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