Mulher, madeirense, funcionária pública, mais concretamente na carreira docente. Como podem constatar, a minha vida é absolutamente ideal.
É que roubo toda a gente: primeiro como Madeirense, porque tenho a meus pés os "Continentais" a pagar pelo meu extremo conforto (nada como viver por cá, meus senhores). Logo em seguida, roubo como funcionária pública, já que passo os meus dias a lambusar-me com a produtividade alucinante dos privados. Por último, docente! Ou seja, duplamente funcionária pública. É que há com cada coisa. Poderia eu ter sonhado com vida mais regalada?
domingo, 5 de novembro de 2006
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4 comentários:
e ainda tens a sorte de ser mulher, podendo roubar uns meses valentes e mais uns subsídios se engravidares e tiveres filhotes.
no entanto já sabemos, há muito tempo, que os subsídios para a madeira não estavam a ser aproveitados da melhor maneira...
agora, dizeres que nós, os funcionários públicos, roubamos??
isso não te admito!!
Tinha esquecido essa. Se calhar porque para mim a condição feminina não passa por aí. Portanto, roubar ao estado por essa via para mim, só se tiver um atestado por atropelamento ou coisa do género. E ainda nesse caso, toca a pagar taxa de internamento...
Até aqui tudo bem, n'est pas?
Malvada, pá! Isto não há direito! Eu que sou mulher, continental, e trabalhadora independente precária, protesto!
Livra! Tanto defeito! :-)
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