Acefalias…
A Guerra das Caricaturas é um tema bastante enervante! Demasiada susceptibilidade, falta de humor e muita acefalia à mistura.
Sempre adorei cartoons! Tenho por hábito ver primeiro os cartoons e só depois é que passo à leitura das realidades mais nuas e cruas.
A intolerância é uma patologia que, em certos momentos, massifica-se! Se esse sentimento (intolerância) perdurar por muito tempo e o recurso ao pensamento cair em desuso, a evolução da fisionomia do Homem tende para a acefalia (a teoria evolucionista ou transformista estabelecida pelo biólogo Darwin explica esse fenómeno!).
Mas, na minha modesta e pacífica existência, vão surgindo outros pormenores que, para mim, ocupam um lugar de maior relevância, mesmo tendo consciência que se trata de comodidades pessoais… e o dia catorze foi um deles!
Não tenho nada contra o dia que se festeja o amor, sentimento nobre e digno de festins e afins! Contudo, nos meios muito pequenos, torna-se, irritantemente, caricato (sem querer ofender os mais devotos fiéis do deus Eros, não quero complicações para os meus lados!).
O dia até foi bastante engraçado! Telefonei ao meu pseudo namorado, propus uma jurar de fidelidade e, como resposta, ouvi uma gargalhada… previsível.
Houve uma vitrina que, estrategicamente, apelou, a meu ver e segundo a minha interpretação/sensibilidade, ao amor e humor, porque entre os muitos corações, setas, cúpidos, e etc., emergia a palavra CORACÃO. A ausência de cedilha foi, propositadamente, para dar um toque mais literário, e só os espíritos mais perspicazes e cultos é que conseguiram aperceber-se da ambivalência da dita palavra (cora-cão). Confesso que até fiquei nostálgica… lembrei-me do Dartacão (desenho animado da minha infância).
À noite, por necessidade (carregamento de telemóvel), tive que sair sozinha e a princípio a situação não me desagradou, senti até um desejo de vadiar … inspirada, quiçá, pela releitura da Vida Conversável do memorial Filósofo Agostinho da Silva. Porém, correu mal…; apressei o passo para não esbarrar contra os pares românticos; tive que explicar a algumas pessoas o que andava a fazer àquelas horas sozinha e, por fim, tentei ser assertiva com uma certa personagem que perguntou, sem conhecimento de causa, pelo meu namorado. Respondi-lhe que esse se encontrava longe, direccionando a minha mão para o mar ou horizonte (à escolha) e, de seguida, afundei-a ou guardei-a (também à escolha) no bolso do meu casaco (lindo, uma metáfora!). Creio que o incauto receptor não percebeu a mensagem na íntegra, ainda bem!
A Guerra das Caricaturas é um tema bastante enervante! Demasiada susceptibilidade, falta de humor e muita acefalia à mistura.
Sempre adorei cartoons! Tenho por hábito ver primeiro os cartoons e só depois é que passo à leitura das realidades mais nuas e cruas.
A intolerância é uma patologia que, em certos momentos, massifica-se! Se esse sentimento (intolerância) perdurar por muito tempo e o recurso ao pensamento cair em desuso, a evolução da fisionomia do Homem tende para a acefalia (a teoria evolucionista ou transformista estabelecida pelo biólogo Darwin explica esse fenómeno!).
Mas, na minha modesta e pacífica existência, vão surgindo outros pormenores que, para mim, ocupam um lugar de maior relevância, mesmo tendo consciência que se trata de comodidades pessoais… e o dia catorze foi um deles!
Não tenho nada contra o dia que se festeja o amor, sentimento nobre e digno de festins e afins! Contudo, nos meios muito pequenos, torna-se, irritantemente, caricato (sem querer ofender os mais devotos fiéis do deus Eros, não quero complicações para os meus lados!).
O dia até foi bastante engraçado! Telefonei ao meu pseudo namorado, propus uma jurar de fidelidade e, como resposta, ouvi uma gargalhada… previsível.
Houve uma vitrina que, estrategicamente, apelou, a meu ver e segundo a minha interpretação/sensibilidade, ao amor e humor, porque entre os muitos corações, setas, cúpidos, e etc., emergia a palavra CORACÃO. A ausência de cedilha foi, propositadamente, para dar um toque mais literário, e só os espíritos mais perspicazes e cultos é que conseguiram aperceber-se da ambivalência da dita palavra (cora-cão). Confesso que até fiquei nostálgica… lembrei-me do Dartacão (desenho animado da minha infância).
À noite, por necessidade (carregamento de telemóvel), tive que sair sozinha e a princípio a situação não me desagradou, senti até um desejo de vadiar … inspirada, quiçá, pela releitura da Vida Conversável do memorial Filósofo Agostinho da Silva. Porém, correu mal…; apressei o passo para não esbarrar contra os pares românticos; tive que explicar a algumas pessoas o que andava a fazer àquelas horas sozinha e, por fim, tentei ser assertiva com uma certa personagem que perguntou, sem conhecimento de causa, pelo meu namorado. Respondi-lhe que esse se encontrava longe, direccionando a minha mão para o mar ou horizonte (à escolha) e, de seguida, afundei-a ou guardei-a (também à escolha) no bolso do meu casaco (lindo, uma metáfora!). Creio que o incauto receptor não percebeu a mensagem na íntegra, ainda bem!
10 comentários:
Mas nada de caricaturar o S. Valentim!
E agora espera pelo malfadado Dia da Mulher...
Credo!!(ou melhor QUEREDO)
Quando aqui entrei, assustei-me: julguei que era mesmo um post sobre o Profeta!
Não sei se já experimentaste espreitar em restaurantes assim mais intimistas nesse dia: é só mesinhas de dois.
Qual dos dias? Dos namorados ou da mulher?
... dos namorados, WOAB.
É que em determinados sítios o dia da Mulher poderia passar por dia dos namorados.
QUEREDOOOOO? nunca ouvi!??!! essa palavra.... :(
Olhe, pois eu já a ouvi muitas vezes. Acredite que enfatiza. Ora experimente lá a repeti-la com convicção.
Hello. And Bye.
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