Cheia de nadas…
“Cheia de nadas e de Novembros” é uma expressão que li em qualquer lado e que adoptei para descrever, por vezes, o meu estado de espírito… é nesses momentos que tento entender o sentido da peça teatral na qual eu também participo. O nome da peça é Vida.
O teatro é uma das manifestações artísticas que melhor exprime o sistema mental de uma determinada comunidade. As fontes artísticas foram e são fundamentais para o estudo de qualquer historiador ou sociólogo!
Depois de ter lido “Teatro do Oprimido”, título de um texto informativo que vinha num suplemento de fim-de-semana de um jornal, veio-me à lembrança uma fase em que eu e mais alguém nos aventuramos a escrever e a ensaiar peças teatrais! Sem experiência, muita criatividade, alguma paciência e muita vontade foram alguns ingredientes por nós utilizados, e que resultaram numa espécie de estilo trágico-comédia! Marcante!
Quando tentávamos idealizar uma peça surgiam ideias absurdas, à Samuel Beckett! Contudo, ficávamo-nos pelo, no nosso entender, mais compreensível e aceitável.
Numa dessas conferências propus a ideia de fazermos um “Teatro do Pimba”! É claro que reacção foi: “já estás a abandalhar ”! Mas o certo é que, para mim, até tinha uma certa lógica… utilizaria músicas pimbas para “ilustrar” as representações de algumas realidades.
O termo pimba é, sem dúvida, um neologismo que, mais tarde ou mais cedo, irá constar no dicionário de Língua Portuguesa, pois “cataloga” uma manifestação artística da nossa sociedade!
O teatro é uma das manifestações artísticas que melhor exprime o sistema mental de uma determinada comunidade. As fontes artísticas foram e são fundamentais para o estudo de qualquer historiador ou sociólogo!
Depois de ter lido “Teatro do Oprimido”, título de um texto informativo que vinha num suplemento de fim-de-semana de um jornal, veio-me à lembrança uma fase em que eu e mais alguém nos aventuramos a escrever e a ensaiar peças teatrais! Sem experiência, muita criatividade, alguma paciência e muita vontade foram alguns ingredientes por nós utilizados, e que resultaram numa espécie de estilo trágico-comédia! Marcante!
Quando tentávamos idealizar uma peça surgiam ideias absurdas, à Samuel Beckett! Contudo, ficávamo-nos pelo, no nosso entender, mais compreensível e aceitável.
Numa dessas conferências propus a ideia de fazermos um “Teatro do Pimba”! É claro que reacção foi: “já estás a abandalhar ”! Mas o certo é que, para mim, até tinha uma certa lógica… utilizaria músicas pimbas para “ilustrar” as representações de algumas realidades.
O termo pimba é, sem dúvida, um neologismo que, mais tarde ou mais cedo, irá constar no dicionário de Língua Portuguesa, pois “cataloga” uma manifestação artística da nossa sociedade!
Pimba parece-nos um som onomatopaico muito básico, mas o seu significado é de extrema profundidade (interpretem como quiserem, não me responsabilizo!). O termo Dadaísmo, hoje reconhecido como um movimento artística, também surgiu designar uma nova realidade... por que não também agora pimbaísmo?
3 comentários:
Se este ano tivessemos o núcleo (e com os nossos miúdos), acho que faríamos mesmo isso...
Curioso é tentar fazer a distinção entre pimba e um termo que não existiu sempre mas que já tem uns anos e que é "kitch". No fundo tudo parolada; mas não deixa de ser interessante como o tempo (que passou) deu uma nova vida a objectos (mas não só, também a alguma da "chanson française") que num contexto actual apelidariamos pimba.
Mas kitch é um termo que se internacionalizou. Não acontecerá o mesmo a pimba. Na música será sempre visto lá fora como música popular portuguesa num saco onde tudo cabe.
Tens toda a razão. Já não ouvia o termo desde a leitura do Eça...
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