Gritam as paredes do Centro das Artes - Casa das Mudas.
Empresto o ouvido a Fernando Lemos, sobre o surrealismo; ainda que não fosse uma escola, acabou por fazer escola, através da sede de expandir essa liberdade como impulso criativo, princípio de legitimação do trabalho do artista.
Quem fala muito de liberdade é porque está preso a alguma coisa. Preso ao que, com muita boa disposição, classificou de ditadura de sacristia. E portanto, Nós precisavamos de ser livres... Mas livres deles, não de nós.
O compromisso deste poeta - É preciso poesia para fazer fotografia de alguém que se ama - é imenso e surpreendente. E ao percorrer o espaço, de fotografia em fotografia, senti esse pulsar em cada uma delas, compromisso selado entre a existência e a criatividade.
As frases em itálico dizem respeito ao que registei da "conversa" com um auditório repleto de gente. Ainda assim, são as palavras dele, atabalhoadamente capturadas por mim.
A fotografia é, obviamente, de Fernando Lemos.
8 comentários:
Excelente post, excelente foto.
gostei!
Por falar em preciosidades, originalidade, onde encontrei a um preço mínimo (in Orfeu; o francisco resolveu facturar!) um livro intitulado Religião, opressão ou libertação?. e mais palavras para quê?
Religiosamente leio as palavras do autor!!
(desculpa fugir ao tema do post... que está excelente!)
Palavras libertadoras! Bjs
Às palavras deles são a anologia de mim....agora o dinheiro..esse é só mesmo dele....
Incendiaram-me a infância..biblioteca de sonhos...
Agora..nepia!!!!!
Paulo
Desafiam-se os interessados a ajudar-nos a interpretar a escultura ‘Menino Imperativo’ de Vespeira no Tonel de Diógenes (http://www.toneldiogenes.blogspot.com). É necessário falarmos de arte para mostrarmos a sua importância.
O link do post é: http://toneldiogenes.blogspot.com/2006/07/desafios-interpretao-1.html#links.
"Menino Imperativo" - sinceramente aconselho a visitar!! obrigada.
Sim, Alexandre. Já vi o desafio. Mas estou a ruminá-lo...
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