tag:blogger.com,1999:blog-19775012.post4732243115966285574..comments2023-10-22T13:05:58.684+01:00Comments on Um blog que seja seu: Matem as Mulheres PrimeiroWoman Once a Birdhttp://www.blogger.com/profile/04211304996187369451noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-19775012.post-518030052612607042010-11-25T20:29:37.157+00:002010-11-25T20:29:37.157+00:00O caso que o Funes descreve não é único, nem seque...O caso que o Funes descreve não é único, nem sequer é raro. A violência física geralmente aparece depois de uma outra muito mais insidiosa e incapacitante. Por isso essa mulher recua. E sim, provavelmente vai acontecer novamente, com uma escalada ainda maior. O acompanhamento que essas situações exigem é insuficiente. Uma denúncia externa, na minha perspectiva seria o mais eficaz, aquando de uma agressão.<br />Mas o Funes que faria?Woman Once a Birdhttps://www.blogger.com/profile/04211304996187369451noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-19775012.post-45130221876783542092010-11-25T11:05:57.201+00:002010-11-25T11:05:57.201+00:00Concordo com quase tudo, excepto com o uso da expr...Concordo com quase tudo, excepto com o uso da expressão <i>violência nas relações amorosas</i>. A violência nas relações amorosas, quando ocorre, é no contexto de relações sado-masoquistas. Enquanto violência consensual e dentro dos limites da segurança de cada um dos envolvidos voluntariamente nela, é assunto privado em que ninguém tem o direito de se meter.<br />Quanto à violência doméstica em sentido mais convencional, não vejo como possa desenvolver-se no contexto de <i>relações amorosas</i>.<br />Entretanto, tenho um problema para si, um problema real que acompanhei e que tenho a certeza que é apenas um exemplo entre milhares:<br />O marido espanca regularmente a mulher com quem vive. Não há testemunhas. O casal não tem filhos e os vizinhos mais próximos moram relativamente distantes. Um dia, cansada da violência de que é vítima, a mulher apresenta queixa. O Ministério Público acusa o marido. Dias mais tarde, a mulher aparece a dizer que quer desistir da queixa. Explicam-lhe que o crime do marido é público e que ela não pode desistir. No dia do julgamento, a única prova disponível são as declarações da mulher. Esta declara que não senhor que o marido nunca lhe bateu e que a queixa que fez, a fez porque tinham discutido por causa dos ciúmes dela que suspeitava que ele tinha uma amante e que as nódoas negras que apresentava quando foi ao Instituto de Medicina Legal eram fruto de ter caído nas escadas da casa. Em julgamento, o juiz não pode valorar a prova recolhida em sede de inquérito. Teve, naturalmente, que absolver o marido. Um destes dias é possível que ele a mate.<br />O que sugere?António Conceiçãohttps://www.blogger.com/profile/13408594304528868958noreply@blogger.com